domingo, 30 de septiembre de 2012


El Gobierno aprobará Ley de la cadena alimentaria

El Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (Magrama) aprobará este año la Ley de medidas para la mejora del funcionamiento de la cadena alimentaria, con mecanismos que garanticen su equilibrio y la transparencia, y acometerá la ordenación de los caladeros nacionales.
El Gobierno aprobará la Ley de la cadena alimentaria
Un consumidor compra en un supermercado. Foto: Efeagro/   Mònica Faro
EFEAGRO - Madrid, 28 septiembre 2012 | 12:53h.


Así se desprende del documento sobre balance y Reformas Estructurales para el próximo semestre presentado ayer por el Gobierno tras la reunión del Consejo de Ministros, en la que también se ha conocido el Anteproyecto de Presupuestos Generales del Estado para 2013.Además, trabajará para promover la integración de las cooperativas agrarias y demás entidades de carácter agroalimentario, para favorecer su competitividad e internacionalización, entre otros ámbitos.

También este año está previsto que se refuerce la capacidad de interlocución de los representantes del sector, con un nuevo marco jurídico para determinar la representatividad de las organizaciones profesionales agrarias (OPAS).

En materia de pesca, el Gobierno ha avanzando que en el último trimestre de 2012 se aprobará la ordenación del caladero nacional, con el fin de adecuar la capacidad pesquera "a las posibilidades reales de pesca del país y mejora del control de la actividad pesquera en España".

Para el próximo año ha apuntado que se aprobarán las líneas estratégicas para la internacionalización del sector agroalimentario, no sólo a través del aumento de las exportaciones sino con una mayor presencia e influencia de la industria en los mercados internacionales.

El Gobierno ha aprobado hoy el Plan Nacional de Reformas que liberaliza sectores productivos y crea una nueva figura de autoridad para controlar los presupuestos públicos de todas las administraciones.

Presentan a Patrimonio de Humanidad "El paisaje del vino"

Los Gobiernos riojano y vasco presentarán la candidatura "El paisaje cultural del vino y el viñedo de La Rioja y La Rioja Alavesa" ante el Consejo Nacional de Patrimonio para optar a que sea declarada Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO, ha afirmado hoy el presidente del Gobierno riojano, Pedro Sanz.
PATRIMONIO VINO
Uno de los paisajes de la Ruta del Vino de la Rioja Alta. Foto: Cedida por Acevin
EFEAGRO - Logroño, 27 septiembre 2012 | 16:35h.



Sanz, en una rueda informativa sobre temas de actualidad, ha avanzado que los Gobiernos de La Rioja y del País Vasco presentarán de forma conjunta, el próximo día cuatro, esta candidatura, que se ha concretado en una reunión celebrada en la localidad alavesa de Laguardia.

La delimitación territorial y los valores culturales que definen la candidatura ha sido otro de los objetivos del encuentro, así como el acuerdo sobre los compromisos de financiación y puesta en marcha del proceso de esta iniciativa.

Sanz ha indicado que la presentación de esta candidatura defiende que el paisaje cultural conformado por el territorio dedicado al cultivo del viñedo y a la elaboración del vino de la zona colindante entre La Rioja y La Rioja Alavesa presenta un carácter claramente constitutivo y diferenciador de dicho espacio.

Este paisaje cultural es análogo a otros ya declarados Patrimonio de la Humanidad, como la "Jurisdicción de Saint-Emilion" en Francia y la "Región vitícola del Alto Duero" en Portugal, entre otros.

Ha subrayado que la declaración de Patrimonio de la Humanidad para este territorio tendría efectos beneficiosos sobre la protección del medio natural, sobre la intervención y mantenimiento de la cultura del vino y sobre el flujo turístico.

"Este reconocimiento beneficiaría no sólo a la zona sujeta a declaración, sino a todo el terreno dedicado a la vid y preparado para el turismo enológico", ha asegurado Sanz, quien ha dicho que se han buscado "sinergias" para que la candidatura pueda tener éxito ante la UNESCO.

Ha recordado que la UNESCO ha calificado cinco paisajes culturales vinculados al vino como Patrimonio de la Humanidad -tres en Francia, uno en Portugal y otro en Hungría- por ser lugares que combinan el trabajo del ser humano con la naturaleza.

También se ha destacado de ellos que ilustran la evolución de la sociedad y de sus asentamientos, sometidos a acondicionamientos físicos y a las oportunidades que ofrece el medio natural, así como a las dinámicas sociales, económicas y culturales.

La candidatura será presentada por los Gobiernos de La Rioja y del País Vasco en el Consejo Nacional de Patrimonio, previsto en Madrid los próximos días 3 y 4 de octubre.

País necessita mais 






verba ambiental, 






diz secretário de convenção da ONU



Investimento não deve vir apenas do governo, diz Bráulio Dias.
Brasileiro está à frente da convenção da ONU sobre biodiversidade.

Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em São Paulo

O brasileiro Braulio Dias, secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU. (Foto: Divulgação/MMA)O brasileiro Braulio Dias, secretário-executivo
da Convenção sobre Diversidade Biológica
da ONU (Foto: Divulgação/MMA)
Às vésperas de sua primeira conferência global de biodiversidade como secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, Bráulio Dias disse que o Brasil precisa investir ao menos o dobro para preservar seus ecossistemas.

Em entrevista ao G1, de seu escritório em Montreal, no Canadá, o brasileiro afirma também que aumentar este investimento não será possível apenas com um aumento de recursos feitos pelo governo federal, mas sim com a colaboração de governos estaduais, municipais e da iniciativa privada.

Ex-secretário de Biodiversidade e Florestas do ministério do Meio Ambiente, Dias se prepara para negociar com diplomatas e ministros do Meio Ambiente de 193 países durante a 11ª Conferência das Partes (COP) que começa no próximo dia 8, em Hyderabad, na Índia.

O encontro tratará de temas delicados como a disponibilização de recursos de nações ricas para que países pobres mantenham suas florestas em pé e recursos naturais intactos, além de planejar formas de aumentar a conservação de ambientes marinhos e terrestres, conciliando com o desenvolvimento econômico. Tudo isso em pleno período de recessão econômica, que atinge principalmente a União Europeia e os Estados Unidos.

Segundo ele, são recursos “significativos e vultuosos” para fazer funcionar o “Protocolo de Nagoya” e o Plano Estratégico de Biodiversidade 2011-2020 (chamado de Metas de Aichi),firmados na última COP, ocorrida em Nagoya, no Japão.

Metas definidas em 2010
O Protocolo estabelece regras para o acesso a recursos genéticos, como plantas tropicais raras usadas em medicamentos, e formas de compartilhar benefícios entre empresas, povos indígenas e governos.

Dos 92 países que assinaram o documento criando o pacto global, apenas cinco o ratificaram (o Brasil ainda não o fez), número bem abaixo dos 50 necessários para que ganhe força legal. A meta é que o protocolo esteja em pleno funcionamento até 2015.

Já as 20 metas são objetivos de longo prazo voltados à redução da perda da biodiversidade a longo prazo e foram organizadas em cinco temas, como o ataque às causas básicas da perda de recursos naturais, promoção do uso sustentável dos recursos e aumento da proteção de florestas e ambientes marinhos.
Lagarto em árvore das llhas Seychelles (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)

Dias afirma que o desafio de implementar as metas é grande e complexo, já que pode afetar interesses de vários setores. “Até agora recebemos 105 relatórios nacionais com planos de ação atualizados para expansão e consolidação de áreas protegidas. Os países têm assumido o compromisso de incorporar valores da biodiversidade nos planos de combate à pobreza e desenvolvimento, além de reformar subsídios que impactam negativamente a biodiversidade. Mas é um grande desafio”, disse.
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Ele explica que para atacar o que afeta a biodiversidade no mundo é preciso de muito dinheiro. Ainda não existe um número fechado, mas Dias estima que para um único tópico dos 20 objetivos, que refere-se à ampliação de áreas protegidas no mundo, será necessário investir nos próximos oito anos até US$ 600 bilhões.

A dificuldade que a conferência deve enfrentar será a mesma já ocorrida em negociações como a climática: países ricos dizendo que não têm dinheiro e nações pobres cobrando investimentos e se isentando de possíveis aportes para “salvar o mundo”.

“O que nós temos chamado a atenção é que a biodiversidade tem que ser vista não como um problema, mas como oportunidade. Os países em desenvolvimento são os mais ricos em biodiversidade que, se bem utilizada, pode ser fonte de geração de renda, emprego, novos produtos e novos mercados. Precisamos promover uma cooperação internacional para ajudar esses países”, explica Dias.
Imagem aérea do Rio Juruá, na Amazônia (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

No Brasil
Sobre a biodiversidade no Brasil, Braulio Dias afirma que os recursos disponibilizados pelo governo federal para as unidades de conservação (UCs) do país não são suficientes. Para ele, é necessário dobrar o investimento.

Dados de um relatório da ONU sobre UCs divulgado em 2011 revela que o Brasil possui a quarta maior área do mundo coberta por unidades de conservação (1.278.190 km²), mas investe apenas R$ 300 milhões ao ano. De acordo com o governo federal, é o mesmo valor desde 2001 para gastos com folha de pagamento e investimentos em infraestrutura.

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“É significativo ampliar recursos para assegurarmos as UCs do Brasil. A principal demanda no Brasil é que as unidades de conservação criadas carecem de fiscalização plena. Ainda estamos longe de alcançar a meta de termos todas as unidades plenamente efetivas, mas tem havido um avanço importante”, explica Dias.

Sobre a chance de o Ministério do Meio Ambiente dobrar investimentos, ele afirma que não se pode esperar “dinheiro que venha apenas do governo”, mas sim assegurar um reforço no orçamento dos estados e municípios, além da iniciativa privada, por meio de concessões. “Isso significa um uso mais eficiente da compensação ambiental (...) e melhora da arrecadação das unidades de conservação”, disse.

Ele explica ainda que é possível obter dinheiro com o turismo, além do pagamento feito por empresas pelo uso da água para consumo ou geração de energia.

Código florestal
Sobre a votação do projeto de lei do novo Código Florestal, Braulio não comentou se a legislação discutida no Congresso afetará negativamente a biodiversidade do país. Entretanto ele acredita que a imagem do Brasil no exterior ficou arranhada devido à dificuldade de negociação entre ruralistas e ambientalistas.

“Mas acho importante fazermos uma avaliação final. O importante é que muitos elementos chaves foram preservados. Acho isso importante, porque a legislação brasileira é modelar para o mundo, mesmo tendo perdido alguns dos seus instrumentos sobre regulação do passivo ambiental. [...] Mas não me cabe como secretário da convenção dar uma opinião sobre a legislação de cada país”, justifica Dias.

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La garceta grande nidifica por primera vez en los humedales valencianos


Valencia, 30 sep (EFEverde).- La garceta grande, un ave de plumaje blanco que puede alcanzar el metro de altura, ha nidificado por primera vez en los humedales de la Comunitat Valenciana durante 2012, según el último censo de nidificantes en estas zonas realizado por la Conselleria de Infraestructuras, Territorio y Medio Ambiente.
Fotografía facilitada por la la Conselleria de Infraestructuras, Territorio y Medio Ambiente en la que aparece una garceta grande, un ave de plumaje blanco que puede alcanzar el metro de altura, y que ha nidificado por primera vez en los humedales de la Comunitat Valenciana durante 2012, según el último censo de nidificantes en estas zonas.
Esta especie, que puede llegar a pesar cerca de un kilo, nunca había nidificado antes en la Comunitat pero este año se ha registrado la presencia de dos parejas en el Parque Natural de las Salinas de Santa Pola (Alicante).

Estos ejemplares forman parte de las más de 33.000 parejas de aves acuáticas censadas en 2012 por la Conselleria en los humedales de la Comunitat, unos datos de nidificación que suponen un nuevo máximo histórico.

Estos registros son los más altos desde que en 1984 se iniciaron los censos y según han explicado a EFE fuentes de la Conselleria, responden a la sequía padecida en regiones como Andalucía y al elevado crecimiento en el número de aves concentradas en el Parque Natural de El Hondo, entre Elche y Crevillente.

El Parque Natural de L'Albufera es el punto que ha registrado una mayor concentración de aves, ya que acoge a 36 de las 46 especies de aves acuáticas que crían en la Comunitat.
Especies protegidas

Entre las que se encuentran protegidas, destacan las 1.385 parejas de garcilla bueyera, las 289 de garcilla cangrejera, catalogada en peligro de extinción; las 1.438 de charrán común y las 642 de gaviota de Audouin, que ha aumentado su población en el parque natural en cien parejas respecto al año pasado.

En este paraje se ha alcanzado máximos históricos de especies como la gaviota cabecinegra y la gaviota de Audouin y han vuelto a criar el pato cuchara, que no lo hacía desde 2001, y el aguilucho lagunero, que desapareció hace décadas.

Le siguen en número de nidificantes los humedales del sur de Alicante, donde este año se han registrado más de 14.105 parejas reproductoras.

Especialmente destacada ha sido la temporada de reproducción en El Hondo, donde se han reproducido 6.452 parejas frente a las 2.169 del año pasado.

Entre las especies, destacan las 72 parejas de una especie mundialmente amenazada, la Malvasía cabeciblanca, las siete parejas de Cerceta pardilla, amenazada en peligro de extinción, o las 1.529 de gaviota reidora.

Las Salinas de Santa Pola han concentrado 4.250 parejas, entre ellas, 1.990 de garcilla bueyera, 223 de charrán común, 405 de avoceta, 135 de martinete común y 154 de polla de agua.

Le siguen en cantidad de reproductoras las Lagunas de la Mata-Torrevieja, donde se han reproducido 3.403 parejas y donde, un año más, destaca que ha nidificado la gaviota de Audouin, con 2.525 parejas, dato que certifica la recuperación definitiva en la Comunitat de esta especie catalogada en peligro de extinción.
Máximos históricos

Este año se aprecian unos buenos resultados para un gran número de especies y de hecho, se han censado máximos históricos para el zampullín cuellinegro, morito, porrón común, gaviota reidora, gaviota cabecinegra, gaviota de Audouin y el aguilucho lagunero.

También son muy destacables los censos de zampullín chico, avetorillo, garcilla cangrejera, malvasía, cigüeñuela, avoceta, canastera, chorlitejo chico y fumarel cariblanco.

Además de la sorpresa de encontrar dos parejas de garceta grande, también se han registrado algunas especies muy raras como el pato cuchara, la cerceta carretona y el archibebe común, mientras que destaca la expansión del aguilucho lagunero, que ha pasado de nidificar solo en el Prat de Cabanes a hacerlo en el Embalse de Embarcaderos, el Marjal de Xeresa y en la Albufera de Valencia.

Los trabajos para censar las aves acuáticas nidificantes de las zonas húmedas de la Comunitat Valenciana se han realizado en 33 localidades, seis más que la temporada pasada, y la gran mayoría marjales litorales, y con 46 especies de aves distintas.

La información que se recoge en estos censos permite medir el grado de conservación de los humedales y analizar la evolución de las especies que se encuentran más amenazadas para establecer las actuaciones de conservación más adecuadas. EFEverde

Los científicos lamentan que la merma en I+D sea en subvenciones y no en créditos


Madrid, 29 sep (EFE).- El presidente de la Confederación de Sociedades Científicas de España (Cosce), Carlos Andradas, ha lamentado hoy que se haya reducido la dotación presupuestaria destinada a subvenciones en lugar de afectar a la partida destinada a créditos, dentro de los presupuestos destinados a I+D civil.
Imagen de archivo en el que uno del los científicos del Banco Español de Algas (BEA), trabaja en el microscopio con una muestra en las instalaciones de Gran Canaria.

Según el proyecto del ley de Presupuestos Generales del Estado de 2013 que el Gobierno ha presentado hoy en el Congreso, el gasto en investigación civil de este año será de 5.562 millones de euros, frente a los 5.633 millones presupuestados en 2012.

De esta cantidad, 2.121 millones corresponden a operaciones no financieras (subvenciones) y 3.441 millones se destinarán a préstamos y otras modalidades de financiación.

Así, la partida destinada a subvenciones ha descendido con respecto a lo presupuestado para 2012 al pasar de 2.461 millones de euros a los 2.121 de este año, mientras que la cantidad destinada a créditos ha aumentado y pasa de los 3.171 millones de euros a los 3.441 para 2013.

"Es una vuelta de tuerca más para la comunidad científica", ha señalado Andradas a EFE, que ha recordado que una parte importante de las partidas financieras (créditos) se quedan sin ejecutar, mientras que la parte de subvenciones se ejecuta al 95 por ciento.

Para Andradas, presentar unas cifras similares a las presupuestadas para 2012 "es una forma de salvar la cara", pero el Gobierno sabe que una parte de ese dinero "no se va a gastar" y ha subrayado, además, que el Estado recupera pasado un tiempo los gastos financieros.

La escasa variación en la cantidad global presupuestada para I+D civil significa, no obstante, para el presidente de la Cosce "un motivo de satisfacción", aunque ha advertido de que la ciencia ya había sufrido un grave recorte el pasado año -un 25 por ciento menos-.

"Otro descenso más nos hubiera dado la puntilla definitiva", ha afirmado.

Andradas ha considerado que las protestas encabezadas durante los últimos meses por todo el colectivo científico han evitado una rebaja mayor del presupuesto en I+D y ha insistido en que la economía española debe apostar por la investigación y la innovación.

Por su parte, la portavoz de Jóvenes Precarios Investigadores, Amaya Moro, ha incidido en la reducción en un 9,9 por ciento del presupuesto del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), que se suma a un recorte acumulado del 30 por ciento desde el 2009.

Así, ha advertido de que el recorte del 2,8 por ciento en 2012 "desembocó en una suspensión de pagos este verano, mostrando el estado de fragilidad en el que se encuentra el mayor organismo público de investigación (OPI) y sus dificultades para cubrir gastos básicos de funcionamiento".

"Ni siquiera está asegurado que se vaya a transferir la dotación íntegra, ya que durante el 2012 sólo se está teniendo acceso a un 50 por ciento de los recursos inicialmente asignados", ha subrayado en declaraciones a EFE.

También ha apuntado que tras la reforma laboral la reducción del 9,9 por ciento "peligrosamente cercano al 10 por ciento que establece la ley", pone al CSIC "a las puertas de un ERE". "No sólo no se están cumpliendo los compromisos de estabilización adquiridos con algunos de sus investigadores -como los pertenecientes al programa Ramón y Cajal-, sino que es posible que se abra la puerta al despido del personal laboral fijo".

Moro se ha referido a la tasa de reposición en investigación para 2013, que se sitúa en el 10 por ciento. "Si se considera el marcado envejecimiento del personal de plantilla de los OPIs -con una edad media en el CSIC de unos 55 años- esta baja tasa de reposición es incompatible con la pretensión de mantener las cotas de excelencia científica alcanzadas en los últimos años".

"No hay duda que estos presupuestos consideran prioritarias las acciones para la internacionalización, ya que una tasa de reposición tan reducida, con el agravante de que, a tres meses de concluir el año, todavía no se han convocado las plazas correspondientes al 2012, hace que muchos investigadores excelentes se estén viendo abocados a 'internacionalizarse' emigrando a países con políticas más coherentes en I+D", ha lamentado. EFE

Un sistema ahorrará hasta un 50 por ciento del gasto energético en grandes edificios


Valencia, 30 sep (EFEverde).- Investigadores de la Universidad Politécnica de Valencia y de la Universitat de València trabajan en el diseño de un sistema que gestionará por sí solo la energía y permitirá ahorrar hasta el 50 % del gasto energético de grandes edificios como hospitales, universidades o complejos de oficinas.
Fotografía de archivo de una vista nocturna de la ciudad de Toledo

Según ha informado la Universidad Politécnica en un comunicado, el equipo será capaz de predecir las necesidades de climatización, agua caliente o iluminación de un edificio barajando los datos de ocupación diaria de las salas del inmueble, el clima o la ubicación del complejo.

El objetivo de este proyecto es evitar soluciones estacionales como las actuales y permitir ahorros de entre un 30 y un 50 % en el gasto energético de edificios de más de mil metros cuadrados.

En este diseño trabajan investigadores del Instituto ai2 de la Universidad Politécnica de Valencia (UPV) y el grupo de investigación IDAL (Intelligent Data Analysis Laboratory) de la Universitat de València (UV), junto con las empresas CSD y Grupotec.

El investigador del área de Control Predictivo y Optimización Heurística del Instituto ai2 y responsable del proyecto en la UPV, Javier Sanchis, ha explicado que los estudios actuales en este sentido se quedan "a nivel de consultoría" y sus resultados "se traducen en consejos".

"Nosotros pretendemos que sea el propio sistema el que, utilizando el clima e interactuando con otras herramientas con las que cuente la empresa, diseñe perfiles de temperatura puntuales según las necesidades de cada momento", ha señalado Sanchis.

Según el investigador, "se trata de minimizar el consumo de los sistemas de climatización pero respetando las temperaturas de confort en los espacios".

El proyecto EFIS (Sistema inteligente adaptativo para la gestión eficiente de la energía en grandes edificios), terminará en 2013 y pretende contar con un producto comercial destinado a este tipo de edificios a finales de 2014.

El jefe del proyecto, León Miravet, ha señalado que EFIS se ideó cuando se dieron cuenta de que "un edificio puede evolucionar día a día y tanto los datos de ocupación del mismo como el clima, que actualmente es muy cambiante, requieren una replanificación constante de los sistemas de confort para conseguir un ahorro energético real".

Durante los últimos meses, las oficinas de la empresa Grupotec, instalada en Valencia, se han convertido en el edificio piloto para probar este nuevo sistema.

Benjamín Valiente, ingeniero de proyectos de la División de Energía de la firma, ha explicado que ya se han instalado medidores de consumo y servidores para recoger datos de superficie en unos 1.500 metros cuadrados de la empresa.

"Hemos comenzado con la medición del consumo de los aparatos de aire acondicionado porque los sistemas de climatización son los grandes consumidores de energía de un edificio -suponen entre el 50 y el 60 % del consumo total", ha señalado y ha añadido que posteriormente, continuarán con los sistemas de iluminación y agua caliente sanitaria.

El grupo IDAL de la Universitat de València también colabora como socio del proyecto desarrollando, con cálculos basados en inteligencia artificial, el mecanismo que permitirá al software determinar el valor futuro de magnitudes de confort, como la temperatura o la humedad, dentro del edificio.

Este proyecto, junto a otros sistemas inteligentes de gestión de la energía eléctrica, se presentarán el próximo jueves, día 4 de octubre, en la VII Jornada de Automática e Informática Industrial, organizada por la UPV. EFEverde

Diez muertos y dos desaparecidos en Andalucía y Murcia por el temporal

Sevilla/Murcia, 29 sep (EFEverde).- El temporal que azotó ayer Andalucía y Murcia ha dejado diez víctimas mortales, cinco en cada una de las dos comunidades, y dos desaparecidos más en poblaciones de Málaga y Almería, además de cientos de familias desalojadas de sus viviendas.
Una mujer pasa junto a varios vehículos arrastrados por las lluvias torrenciales caídas en las últimas horas en la localidad almeriense de Vera. Diez personas han muerto en las regiones de Andalucía y Murcia y cientos han tenido que ser evacuadas como consecuencia de las lluvias torrenciales registradas en estas comunidades autónomas y que han causado importantes destrozos
Los servicios de rescate prosiguen la búsqueda de los dos desaparecidos, un hombre en el valle de Guadalhorce, en Álora (Málaga), y una mujer británica de 52 años de la zona de Puebla Laguna en Vera (Almería), que también está siendo buscada por la costa por una patrullera de la Guardia Civil.

Las intensas lluvias han provocado la pérdida de miles de hectáreas de cultivos y de explotaciones ganaderas, daños en infraestructuras de comunicación y cortes en el tráfico ferroviario de la línea del AVE entre Albacete y Valencia, y de un tramo de la línea convencional en Málaga.

También se cortó el tráfico desde ayer en la autopista A-7, a su paso por Huércal-Overa, que quedó restablecido a mediodía de hoy, y en la AP-7, en Vera (Almería), por la caída de un puente, mientras que en Murcia la fuerza del agua ha socavado tramos de los puentes de la Rambla de Béjar, que pasa bajo la autovía A-7 -kilómetros 583 a 650-, y en los puentes de la Rambla de Canalejas, lo que ha cortado la A-7 entre Lorca y Puerto Lumbreras.

Los 15.000 vecinos de Álora no tienen suministro de agua potable debido a la rotura de canalizaciones de los pozos de abastecimiento, mientras que 70 efectivos de la Legión han llegado esta tarde a Vera para apuntalar casas y efectuar labores de limpieza en este municipio, de los más castigados por el temporal.
España pedirá ayuda a la UE

Desde Vitoria, donde participaba en un acto preelectoral, el presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, ha anunciado que pedirá ayuda a la Unión Europea para tratar de "paliar" los daños generados por las inundaciones, ha transmitido su solidaridad a las familias de los fallecidos en este "hecho dramático" y ha asegurado que cuentan con todo el "apoyo y cariño" del Gobierno.

En Puerto Lumbreras (Murcia) la ministra de Fomento, Ana Pastor, ha prometido también ayudas para esta localidad y para Lorca y ha asegurado que los municipios afectados cuentan con "la solidaridad de todos los españoles y del Gobierno de España".
Zona catastrófica

En la provincia de Málaga, la ministra de Empleo, Fátima Báñez, preguntada sobre la posibilidad de que se apruebe la declaración de zona catastrófica -que tiene previsto solicitar el Ayuntamiento de Archidona-, ha indicado que una vez que se cuantifiquen los daños, se estudiará la adopción de medidas.

El presidente andaluz, José Antonio Griñán, ha asegurado que el Gobierno autonómico estudiará, junto con el Ejecutivo central y los ayuntamientos, ayudas para los afectados durante su visita a la zona de Pueblo Laguna de Vera, donde ha comprobado los daños, el gran número de desalojados y cómo unos 300 vehículos se han visto afectados por las trombas de agua.

El presidente de Murcia, Ramón Luis Valcárcel, ha decretado tres días de luto oficial en la región por el fallecimiento de cinco personas a consecuencia del temporal que azotó ayer la comunidad.

Efectivos de la Unidad Militar de Emergencias (UME) localizaron esta mañana junto a un pantano de la localidad de El Esparragal, en Puerto Lumbreras (Murcia), el cuerpo de la décima víctima mortal, un hombre que ha resultado ser el abuelo de la niña de 9 años fallecida ayer por las riadas, de modo que estas dos personas son familiares del tercer fallecido en Puerto Lumbreras, otro hombre de 65 años.

En Murcia han muerto otras dos personas, una mujer encontrada en la diputación lorquina de La Torrecilla, y otro hombre que murió en la pedanía de Sangonera La Verde.

La provincia de Málaga ha registrado la muerte de un vecino de la localidad de Archidona hallado por su propio hijo en el cauce del río Marín, y de una mujer de Álora que se encontraba cerca del río Guadalhorce cuando se desbordó.

Otras tres personas han fallecido en Almería, una pareja hallada ayer sin vida por la Guardia Civil en un vehículo en la rambla de Guazamara de Cuevas de Almanzora, que eran vecinos de Águilas (Murcia), y un ciudadano belga, de 80 años, que al parecer padecía una cardiopatía y falleció cuando era trasladado en helicóptero al hospital desde Vera.

La lluvia alcanzó tal intensidad en el sureste peninsular que en el municipio murciano de Puerto Lumbreras se midieron 212,4 litros por metro cuadrado entre la medianoche y las 19 horas de ayer.

La alerta por lluvias ha disminuido hoy en la mayor parte de las provincias afectadas por las inundaciones, aunque la Agencia Estatal de Meteorología (Aemet) ha activado la alerta amarilla en 17 provincias y se esperan precipitaciones localmente fuertes en el este de Cataluña y en Baleares. EFEverde

sábado, 29 de septiembre de 2012


«Cambiar las ciudades para construir oportunidades»

Las ciudades son los motores del crecimiento. Es en éstas donde muchos realizan sus sueños de una vida mejor. Incluso cuando a veces esto no se logra, muchas personas abandonan las zonas rurales y acuden a las urbes por la promesa de un mejor futuro. Se dirigen allí en busca de un buen empleo o para fundar nuevas empresas, que no sólo proporcionen ingresos a sus propietarios, sino también a sus empleados.

Con el lema de este año 2012 «Cambiar las ciudades para construir oportunidades», ONU-Hábitat quiere destacar la necesidad de planificar mejor nuestras metrópolis porque el crecimiento improvisado conduce a un desarrollo caótico y a una desequilibrada expansión urbana. Por el contrario, cuando están bien ideadas, las ciudades ofrecen oportunidades tanto a sus actuales como a sus futuros residentes.

Este planteamiento encaja con la nueva campaña de la ONU-Hábitat, 'I'm a city changer' («Yo mejoro mi ciudad»), que quiere implicarnos a todos en el cambio de nuestras ciudades para tener un mejor lugar en el que vivir.

El Día Mundial del Hábitat se observa anualmente el primer lunes de octubre, en virtud de la resolución 40/202 , adoptada por la Asamblea General en 1985. Este año 2012, el Día Mundial se celebra el 1 de octubre .

Aniversario del Geoparque Villuercas, Ibores, Jara

Aniversario del Geoparque Villuercas, Ibores, Jara

Galápagos vigila por satélite a los gigantes del mar: los tiburones ballena


Fernando Arroyo León
Quito, 29 sep (EFE).- "Rhincodon typus" es el nombre científico del tiburón ballena, el pez más grande del mar que, por alguna razón, visita las islas ecuatorianas de Galápagos siguiendo trayectos enigmáticos que los científicos quieren descubrir con la ayuda de los satélites.

Además de la belleza y rareza de estos gigantes, ubicados en la lista de especies vulnerables de la Unión Internacional de Conservación de la Naturaleza (UICN), su estudio permitirá desvelar los misterios y la importancia ecológica de su presencia.

El Parque Nacional Galápagos (PNG), organismo encargado de vigilar el delicado ecosistema del archipiélago, en conjunto con la Fundación Charles Darwin y la Universidad californiana de Santa Bárbara emprendieron el estudio en 2011.

Eduardo Espinoza, a cuyo cargo está el Departamento de Investigaciones Marinas del PNG, indicó a Efe que el estudio tiene como objetivo conocer "el ciclo de vida de este organismo y qué es lo que genera que ellos visiten las islas del norte del archipiélago".

Y es que entre junio y noviembre muchos ejemplares hembras de tiburón ballena visitan los alrededores de la isla Darwin, una de las más septentrionales del archipiélago ubicado a unos mil kilómetros de las costas continentales de Ecuador.

Ellas llegan preñadas, precisó Espinoza, aunque señaló que no necesariamente permanecen hasta parir.

Ese es uno de los enigmas, apuntó el biólogo ecuatoriano que busca dar un "seguimiento a sus patrones de migración" para responder varias preguntas: "¿a dónde se mueven, con qué frecuencia y, posteriormente, conocer el por qué lo hacen".

Espinoza recuerda que "se sabe muy poco" de los tiburones ballena y por eso la investigación es para él "bastante ambiciosa y visionaria".

Hasta el momento se han logrado marcar a una treintena de estos ejemplares, "un récord interesante dentro de los estudios científicos", agregó.

Explicó que el marcaje consiste en colocar unos dispositivos en la piel de los tiburones, los cuales emiten señales a un satélite que baja la información a un ordenador desde el cual se puede conocer "la posición exacta" de un ejemplar en tiempo real.

Esa información permitiría "entender cómo se mueven en todo el Pacífico, no sólo en las islas Galápagos", indicó.

Algunos resultados preliminares del estudio -dijo Espinoza- han permitido averiguar que los tiburones ballena llegan a las Galápagos "a través de una secuencia de cordilleras submarinas" que siguen hacia el oeste, aunque, "aparentemente", también tiene alguna relación con la posición ecuatorial del archipiélago.

"Una hipótesis es que están en una ruta a una zona de parir ", pues se trata de "hembras con el vientre bastante abultado", añadió el biólogo que ya piensa en una próxima fase de la investigación: "estudios genéticos y fotoidentificación para valorar las poblaciones y determinar el número de esta especie".

La investigación forma parte de una Convención internacional sobre especies migratorias y pretende contribuir a los análisis que se hagan en foros de decisión sobre conservación marina, añadió Espinoza.

Recordó que los tiburones, incluido el tipo ballena, "juegan un papel muy importante en el ecosistema", ya que se ubican "en la parte más alta de la cadena alimenticia", donde se encuentran los "predadores tope".

Una eventual ausencia de estos "podría causar un desequilibrio" en el ecosistema marino y eso es lo que se quiere advertir con los estudios, añadió.

Espinoza dijo que el seguimiento de los tiburones ballenas en las Galápagos forma parte de un programa de investigaciones que ejecutan las instituciones científicas en el archipiélago, con el fin de conocer este ecosistema único en el mundo para poder "protegerlo mejor".

Con la técnica de seguimiento a través de los satélites también se controlan otras especies como "el tiburón martillo, el tiburón galápago", el conocido como "sedoso y el punta negra".

También "tortugas marinas, mantarayas y merlines", precisó Espinoza. EFE

Los transgénicos avanzan en Latinoamérica a pesar de sus detractores

Autor:César Muñoz Acebes.

Quito, 29 sep (EFEverde).- América Latina es uno de los graneros mundiales de alimentos transgénicos, con millones de hectáreas dedicadas a variedades más productivas y resistentes, pese a que Venezuela, Perú y Ecuador mantienen la prohibición de esos cultivos, aunque en ese último país las cosas están cambiando.
GUADALAJARA (MÉXICO), 28/02/2010 .- Unos 15 activistas de Greenpeace desplegaron hoy, domingo 28 de febrero de 2010, una manta de 16 metros de largo sobre el monumento a Los Niños Héroes en la ciudad mexicana Guadalajara para exigir a la Organización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO), que proteja al maíz contra los transgénicos y vele por una mayor cantidad y calidad de alimentos.
La manifestación tuvo lugar en vísperas del inicio en Guadalajara de la Conferencia internacional de la FAO sobre biotecnologías agrícolas en los países en desarrollo. EFE/Cesar Lanfranco
Desde que la primera soja modificada genéticamente se introdujo en Argentina en 1997, uno a uno los países de la región se han sumado al cultivo de semillas con su ADN alterado, a pesar de las objeciones de algunos grupos ecologistas.

Solo en Brasil, por ejemplo, se cultivan más de 30 millones de hectáreas, un área equivalente a todo el territorio de Italia, según dijo a Efe Francisco Aragao, un experto de la Empresa Brasileña de Investigación Agropecuaria (Embrapa), una entidad pública, quien participó esta semana en Quito en una conferencia sobre el tema.

En ese país casi el 90 % de la soja, el 85 % del maíz y entre el 30 y el 40 % del algodón son transgénicos, según Aragao, quien ha contribuido a desarrollar un fréjol más resistente a las plagas.

En el mundo el año pasado 15,6 millones de productores, la mayoría pequeños, plantaron 160 millones de hectáreas de transgénicos, según Wayne Parrot, profesor de genética vegetal de la Universidad de Georgia, en Estados Unidos.

En 31 países esos cultivos son legales y "en el doble" existen de forma ilícita, dijo a Efe.

Según Parrott, en Latinoamérica están proscritos en Venezuela, Perú y Ecuador, aunque, como en el resto del mundo, sus ciudadanos sí consumen alimentos modificados genéticamente, importados de otros países.

En Ecuador la prohibición aparece incluso en la Constitución, aprobada en 2008, pero su principal impulsor, el presidente Rafael Correa, dijo esta semana que esa disposición es "un error" y abrió la puerta a una posible enmienda.

El mandatario destacó que las semillas modificadas genéticamente "pueden cuadruplicar la producción y sacar de la miseria a los sectores más deprimidos".

Víctor López, presidente de la Cámara de Agricultura de la Primera Zona de Ecuador, dijo a Efe que esa entidad ve de forma "positiva" la posibilidad de cultivar semillas transgénicas.

El presidente de la Asamblea Constitucional que redactó la Carta Magna, Alberto Acosta, es en cambio un acérrimo detractor de esos cultivos, que a su juicio benefician a los grandes hacendados, porque los usan para reducir la mano de obra y aumentar la concentración de la tierra, en su opinión.

Aragao enfatizó, por su parte, que son los pequeños agricultores, quienes tienen menos acceso a pesticidas, los que más ganan con variedades resistentes a las plagas.

Acosta, quien es precandidato a las elecciones presidenciales de 2013 en Ecuador por una coalición de grupos de izquierda exaliados de Correa, también considera a los transgénicos como una amenaza para la salud, el ambiente y la biodiversidad.

Los que piensan como él han recibido con alborozo un estudio reciente realizado en Francia con ratas de laboratorio que dice demostrar que las que se alimentaron con maíz NK603, una variedad transgénica desarrollada por la multinacional estadounidense Monsanto, murieron antes que las que no lo ingirieron.

El primer ministro francés, Jean-Marc Ayrault, dijo la semana pasada que si se confirman esos resultados solicitará a la Unión Europea que prohíba ese maíz.

Parrott, en cambio, consideró que el estudio "presenta deficiencias muy graves" y que se hizo "con malas intenciones".

Afirmó, por ejemplo, que sus autores emplearon una raza de ratas criadas para desarrollar cáncer y así estudiarlo, y les acusó de negarse a facilitar sus datos para que los comprueben otros científicos.

Parrott mantiene que todos los estudios serios concluyen que los alimentos transgénicos son tan "inocuos" como el resto.

Mientras continúa el debate, Brasil ha pasado de ser importador de maíz a exportador, gracias al cultivo de variedades más productivas, y ha elevado su producción de carne de pollo al alimentar a las aves con ese cereal, según Aragao.

Es un ejemplo que atrae a los últimos países donde aun no crecen semillas con el DNA manipulado, a su conveniencia, por el ser humano. EFE

Biocultura acogerá el primer festival de cine ambiental de Madrid


Madrid, 28 sep (EFEverde).- El Primer Festival de Cine Ambiental de Madrid Lince, mostrará cortometrajes de ficción y documentales enfocada a la ecología, la sostenibilidad y el entorno social que nace en el marco de la próxima feria ecológica Biocultura.
"La temática es la pieza fundamental de este festival, queremos utilizar los contenidos audiovisuales como transporte de las ideas de la ecología", ha explicado a EFEverde David Islas, uno de los organizadores de Lince.

Según Islas, "mucha gente es poco consciente de el daño que el ser humano está ocasionando al planeta", y una muestra "internacional" como ésta puede contribuir a la concienciación ambiental.

"Queremos que sea un punto de encuentro entre realizadores y profesionales del mundo audiovisual, participantes a la feria y todo el público en general", ha apuntado Islas.

Sobre la elección del nombre del festival, el organizador ha comentado que "el lince representa la fauna ibérica y es un icono de la lucha que mucha gente realiza día con día para seguir conservando el entorno."

La presentación del festival, organizado por la Asociación Vida Sana y Z-Street Media, tendrá lugar esta tarde en la cafetería AbonaVida de Madrid.

El plazo para enviar los trabajos, tanto en la categoría de ficción como en documental, es del 1 al 19 de octubre de 2012; y las proyecciones, las actividades paralelas y la entrega de premios se llevarán a cabo en la feria ecológica Biocultura del 8 al 11 de noviembre.EFEverde

El florista francés Michel Adam crea la "Rosa del Camino de Santiago"


Logroño, 29 sep (EFE).- El florista francés Michel Adam ha creado la "Rosa del Camino de Santiago" con la colaboración del Ayuntamiento de Logroño, que desde hoy tiene en varios de sus jardines esta variedad y que se ofrecerá a todas las ciudades y pueblos por los que pasa la Ruta Jacobea.
Adam ha presentado hoy en la capital riojana esta nueva flor en un acto en el que han participado los alcaldes de Logroño, Cuca Gamarra, Pamplona, Enrique Maya, y la alcaldesa de Astorga (León), Victorina Alonso, además de otros primeros ediles de municipios riojanos y navarros.

Hace una década un logroñés afincado en la Bretaña francesa, Moisé Ponce de León -especialista en jardinería y profesor en la Universidad de Rennes- sugirió a Adam trabajar en la creación de una flor representativa del Camino de Santiago, han explicado los organizadores del acto.

Desde entonces, el florista francés ha trabajado con técnicos del parque de jardinería de Logroño para escoger un híbrido que atesorara las cualidades de color, perfume y resistencia que a él le inspiraba el Camino de Santiago, ha explicado el propio Adam.

Este florista, uno de los más premiados de Europa, lleva más de tres décadas dedicado a la producción de nuevas variedades de rosa, que se comercializan por todo el mundo; según ha explicado, cada año efectúa unas 5.000 hibridaciones de rosas, de las que obtiene unas 15.000 pequeños "bebés" que desarrolla en sus propios campos.

Dedica entre dos y tres años a escoger las mejores variedades de todas esas rosas y cuando consigue una preselección participa con ellas en concursos internacionales de Europa, en los que, finalmente, las variedades premiadas son las que luego se comercializan, ha explicado.

La rosa presentada hoy ha obtenido este mismo año sendas medallas de plata en los concursos internacionales de Madrid y Bélgica.

La "Rosa del Camino de Santiago", se caracteriza por un color mezcla de rosa y amarillo y una robustez que permitirá utilizarla como arbusto o enredadera, ha dicho Adam.

Esta rosa han sido plantada ya en dos zonas de Logroño (el paseo de El Espolón y la estatua al Labrador) y están disponibles en el parque de jardinería de la ciudad.

Adam confía en que a finales de este otoño empiece a ser comercializada a través de una red internacional de mayoristas de flores, aunque será el año próximo cuando haya mayor disponibilidad de ella en el mercado, ha dicho.

El acto de hoy ha sido un "bautismo" de la flor, en el que la alcaldesa de Logroño, Cuca Gamarra, y el escritor Julio Armas han ejercido de "padrinos".

Armas ha recordado la especial vinculación de Logroño con esta flor, dado que hace unos 432 años nació en esta ciudad Francisco López de Zárate, un poeta del siglo de oro conocido como "el Caballero de la Rosa" por un famoso soneto a esta planta.

El alcalde de Pamplona, Enrique Maya, ha subrayado la importancia de que "en estos tiempos hablemos de algo que nos une", en alusión al Camino de Santiago y a las poblaciones por las que pasa y ha afirmado que pretende que esta variedad de rosa sea plantada en la capital navarra.

Por su parte, la alcaldesa de Logroño, Cuca Gamarra, ha mostrado su disposición a ofrecer esta flor a los municipios por los que pasa la Ruta Jacobea y a los riojanos que la soliciten, en especial a los viticultores, dada la tradición de plantar rosas en los viñedos.

Gamarra ha destacado "todo el trabajo que hay detrás" del acto realizado hoy y ha considerado que el Camino de Santiago es un "legado histórico" que "no entiende de fronteras allí por donde pasa" y que las generaciones actuales "hemos recibido de nuestros antepasados y estamos obligados a mejorar".EFE

El presupuesto para Parques Nacionales se reduce un 41,2 % para 2013


Madrid, 29 sep (EFEverde).- La dotación presupuestaria para el organismo autónomo Parques Nacionales alcanzará en 2013 los 39 millones de euros, lo que supone una reducción del 41,2 por ciento con respecto a lo presupuestado de 2012.
Ruba del Boquerón del Estena, en Cabañeros
Según el proyecto del ley de Presupuestos Generales del Estado de 2013 que el Gobierno ha presentado hoy en el Congreso, el gasto destinado a este organismo autónomo para el próximo año será de 39,37 millones de euros, frente a los 66,92 millones presupuestados en 2012. 
Las principales organizaciones ecologistas han criticado este recorte, que afecta a la figura de protección natural más importante del país y han subrayado la eliminación de la inversión en las áreas de influencia de Parques Nacionales. 
Así, el director general de Greenpeace España, Mario Rodríguez Vargas, ha lamentado, en declaraciones a EFE, que ese recorte se sume a la reducción de un 20 por ciento que ya sufrió el organismo autónomo en los presupuestos para 2012. 
"El Gobierno no ha aprendido nada de los incendios forestales que han afectado a buena parte del país durante este verano", ha denunciado Rodríguez Vargas, que ha subrayado que esta decisión afectará a las tareas de prevención en estos espacios protegidos. 
El director de Greenpeace ha subrayado que los Parques Nacionales simbolizan "las joyas ecológicas" de un país, por lo que ve en este recorte una muy mala noticia para la política ambiental en España. 
"Que recorten en presas y destinen más dinero para los Parques Nacionales", ha reclamado. 
También la directora de SEO/Birdlife, Asunción Ruiz, ha calificado este recorte de "muy serio". "Lo más importante es que han eliminado toda la inversión de apoyo socieconómico para las áreas de influencia de Parques Nacionales", ha señalado a Efe. 
Asimismo ha recordado que el organismo autónomo tiene un déficit de 9 millones de euros. "Es una reducción alarmante", ha afirmado la directora de SEO/Birdlife, que ha subrayado que los Parques Nacionales son "la joya de la Naturaleza en España". 
Ruiz ha apuntado también que la partida destinada a política forestal ha subido de 90 millones de euros a 105, aunque -ha matizado- "va destinado a aumentar las dotaciones para extinción de incendios" y no para prevención. 
Por su parte, el portavoz de Ecologistas en Acción, Paco Segura, ha advertido a EFE de que esta "reducción drástica" trae consigo consecuencias muy graves "tal y como hemos comprobado este verano con los incendios forestales", que "cuestan mucho más dinero de lo que permiten ahorrar". 
Segura ha lamentado que los presupuestos destinados a Medio Ambiente son "bajísimos" y ha apuntado que se trata de uno de los Ministerios que más ha reducido su presupuesto en los últimos años. 
Sobre las áreas de influencia, ha recalcado que este recorte puede suponer "una pérdida de la aceptación por parte de la sociedad hacia los espacios naturales". EFEverde

Restauradores de paisajes

No queda rastro de los 400 bungalós del complejo vacacional que durante cuatro décadas se asentó en Tudela-Culip (Girona). Su huella se ha borrado con un proyecto de restauración que sirve de ejemplo para la maltratada costa española.


La cala Culip, desde donde se divisa el faro del cabo de Creus. En el vídeo podrán ver la restauración del paraje. / PAU ARDÈVOL


A quí los dioses se lucieron”, cuentan Martí Franch y Ton Ardèvol (arquitecto del paisaje e interiorista, respectivamente) a propósito del paraje de Tudela-Culip, al norte del parque natural del Cabo de Creus (Girona). Geológicamente, este rincón de la costa catalana es uno de los más espectaculares de España. Un lugar maravilloso donde se construyó un complejo turístico en 1961, el Club Med, cerrado 40 años después. Tras la clausura, se quiso borrar la huella dejada por aquel desarrollo urbanístico a través de un proyecto de deconstrucción y restauración encargado por las instituciones y acometido por un equipo multidisciplinar de 45 personas, al frente de las cuales están Franch y Ardèvol. La mayor actuación de estas características jamás ejecutada en la cuenca mediterránea ha dado resultado, convirtiendo un espacio privado en un bien público. Un proyecto que es el único español finalista en la Bienal Europea de Paisaje que se celebra en Barcelona a partir del día 27 de septiembre.

“Mira esta fotografía. Y ahora esta otra. Por arte de magia, lo que había construido ha desaparecido”, explica la geóloga Marta Puiguriguer, que espera a la entrada del recinto. La magia no es brujería. Es arte de un equipo obsesionado para que “nada perturbe la belleza del paisaje, un icono por sí mismo”. Junto a ella, Franch y Ardèvol, comenzamos una caminata de 1,7 kilómetros. Donde hoy se disfruta de formas rocosas, antes solo se veían edificios. El camello, el águila o el rinoceronte que inspiraron a Salvador Dalí para el Gran masturbador resurgen en todo su esplendor. Rocas, esquistos y pegmatitas que, erosionadas por el viento durante millones de años, han creado morfologías singulares. Para los geólogos, este paraje de imposible acceso hasta hace poco es un laboratorio al aire libre donde observar lo que ocurrió hace unos 300 millones de años a 14 kilómetros bajo tierra y a 600 grados de temperatura. “Es como si tuviéramos una ventana de lo que está pasando en algunos puntos del interior de la Tierra”, cuenta Puiguriguer.

Realmente nadie diría al llegar, tras dejar Cadaqués y desviarse a la izquierda en la carretera que conduce al faro del cabo de Creus, que allí hubo una vez 400 bungalós, restaurantes, anfiteatro, pista de tenis, campo de fútbol, muelle para embarcaciones y hasta un helipuerto. Casi no queda rastro del complejo turístico levantado para la clase media francesa en pleno franquismo por el arquitecto figuerense Pelayo Martínez -con la complicidad del pintor Salvador Dalí, que temía la destrucción del paraje- y considerado por los expertos como uno de los mejores ejemplos ibéricos de arquitectura moderna de los años sesenta.

El Club Med de Cadaqués fue languideciendo. La ciudad de vacaciones había caído en desuso, sobre todo por la imposibilidad de transformar su modelo turístico de un todo pagado austero en un entorno protegido. La designación del cabo de Creus como parque natural en 1985 y luego reserva natural integral por la Generalitat de Cataluña dejó al complejo sin posibilidad de modernizarse.

Dos décadas después, en 2005, con la economía en su máxima expansión, la entonces ministra de Medio Ambiente, Cristina Narbona, llevó la Ley de Costas al extremo para iniciar una campaña de recuperación de la zona marítimo-terrestre, para convertirla en un espacio público, de acceso libre y sin edificaciones (nada que ver, por cierto, con la barra libre que proyecta ahora el Gobierno de Rajoy). El objetivo era destruir edificaciones y urbanizaciones ilegales para devolver el espacio a la ciudadanía. El paraje de Tudela-Culip en el cabo de Creus era el más emblemático, por el embrujo del lugar y sus dimensiones. Así que el Ministerio pagó al Club Med cuatro millones de euros por sus 200 hectáreas, con el objetivo de hacer desaparecer 45 hectáreas de ellas, las urbanizadas. También se debían recuperar los ecosistemas naturales, la playa, la fauna autóctona y la flora (como el enebro o el limonium) para dar un uso social al paraje. Pasar del turismo del sol, arena, mar y sexo -las cuatro eses, que dicen los ingleses- al turismo paisajístico, que también genera riqueza ambiental y económica.

La ejecución del proyecto empezó en julio de 2009 y terminó 14 meses después, en plena crisis económica, con un coste de siete millones de euros, que sufragó la Generalitat a través de la Gestora de Runas de la Construcció. El equipo de Franch y Ardèvol elaboró un diagrama detallado de cómo se debía realizar la deconstrucción. Son 35 fichas en las que describen el procedimiento, desde los materiales textiles (para evitar que los escombros ensucien el entorno) hasta pequeñas herramientas para repicar la roca, barrer y aspirar el polvo.

La máxima de la reutilización se llevó al extremo con los 43.000 metros cúbicos de escombros. Lo que era autóctono, una tercera parte, se reutilizó allí mismo. El resto se envió a la marina seca de Roses en camiones. Solo en flora exótica arrancada, como el diente de león -desperdigada por 90 hectáreas, el equivalente a 120 campos de fútbol-, se generó una cantidad de rastrojos similar al volumen de un edificio de cuatro plantas. Pero ni se quemó ni se movió. Se dejó secar. Sirve de colchón en los cráteres dejados por los edificios, cubiertos por los 4.000 metros cúbicos de zócalos de pizarra construidos sobre los que reposaban los inmuebles del Club Med.

El equipo restauró estratégicamente algunos zócalos, aquí y allá. Los más grandes, en el antiguo punto de información del complejo, que sigue teniendo la misma función, aunque ahora informa sobre la geología, vegetación y el poso cultural del paraje, que ha servido de fuente de inspiración desde tiempos remotos. Ellos se inspiraron para la restauración en las descripciones de la zona del escritor Josep Pla. “Es un homenaje a lo que significó para muchos este lugar, cuando soñábamos con la libertad de la que disfrutaban los clientes del Club Med. Además, es muy importante recordar que fue un complejo turístico muy bien diseñado y respetuoso con el medio ambiente”, asegura Ton.

La sensibilidad de los autores se percibe durante todo el paseo. En teoría, una hora de ida y otra de vuelta. En la práctica, bastante más si uno se deja embrujar por el entorno. Ellos se lo han pateado cientos de veces. “Creo que hemos hecho 200 kilómetros durante las visitas de obra”, recuerda Ardèvol. Empapándose del ambiente, porque este no es un proyecto realizado solamente sobre plano ni desde un despacho. “En la oficina ves los volúmenes, pero no eres capaz de percibir las texturas ni el horizonte”, remata Franch.

Durante un tramo, el itinerario cambia. El asfalto deja paso al hormigón pigmentado con el color blanco y rosado de la piedra del lugar, la pegmatita. Es como si la roca hubiese resbalado sobre el camino. La eliminación de las carreteras también forma parte de la reconstrucción. Solo queda la que marca el recorrido a seguir hasta el final, en la cala Culip, desde donde se observa el faro. Es la única playa donde uno se puede bañar; en el resto está prohibido. Antes contemplamos la isla de Portaló desde el mirador donde los turistas practicaban yoga y veían, al fondo, Francia.

Los paneles informativos son mínimos y están muy escondidos durante todo el recorrido. “Hemos evitado al máximo los impactos visuales. Queremos que la gente se centre en las rocas, el mar y el viento. Queremos reivindicar el paisaje y no los artilugios”, dice Martí. Al mismo tiempo, tratan de fomentar la doble percepción a la que invitan las rocas del lugar. Algunos atriles tumbados indican dónde se pueden descubrir formas animales en las rocas. Un águila o un conejo por aquí, una pareja de monos o de enamorados por allá…

A Franch y Ardèvol les preocupa mucho cómo envejece la obra. Dos años después de haber sido entregada, recupera poco a poco, día a día, su estado natural. “Marta, ¡mira cómo crecen los enebros y loscoixinets de monja!”. “¡Fijaos en la playa, ya no queda rastro del espigón!”. Este verano ha sido el primero en que cualquier persona podía visitar el paraje, a cinco euros por vehículo. Sin embargo, las instituciones aún no saben bien cómo gestionar el uso público, tanto lúdico como didáctico, de un enclave que ha costado años y 11 millones de euros en recuperar. Ellos consideran que “no solo es importante por las aves y las plantas. Es más calidad de vida para los lugareños. Sin olvidar que fomenta la cultura de la naturaleza, que es un nuevo patrimonio”.

El reclamo de cualquier sitio turístico, fíjense en cualquier postal, es siempre el paisaje. El camino que ellos han marcado en el cabo de Creus plantea el derecho social a un paisaje y medio ambiente de calidad, lo contrario a lo que plantea la nueva Ley de Costas del Gobierno de Rajoy. Algo de razón tendrán, porque acumulan varios galardones por este proyecto. El gremio ha reconocido la tarea artística coral de un equipo de 45 personas, capitaneadas por Martí Franch (Barcelona, 1971) y Ton Ardèvol (El Poal, Lleida, 1951), en el cabo de Creus. El primero, el Premio de Arquitectura de las Comarcas de Girona y del Jurado de la Cultura. El más reciente, de la Asociación Americana de Arquitectos Paisajistas (ASLA) a los mejores proyectos de ordenación paisajística del mundo, el único europeo entre los nueve elegidos. El veredicto del jurado es elocuente: “Esto es integración artística en el paisaje (…). No se trata de salvar el mundo, solo quiere ser lo que es”.